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17 atividades criativas para dificuldades comuns em matemática

Confira sugestões de atividades para turmas de ensino fundamental ao médio reunidas pelo Programa Mentalidades Matemáticas, do Instituto Sidarta

Com alguns anos de experiência em sala de aula, professores desenvolvem a habilidade de identificar prontamente os pontos do currículo nos quais os estudantes apresentam maior dificuldade. Na disciplina de matemática, simplesmente implementar uma estratégia de reforço utilizando abordagens tradicionais nem sempre é eficaz, muitas vezes resultando em desengajamento por parte dos alunos em razão da lista de questões repetidas.

A matemática é uma disciplina cumulativa, ou seja, o conhecimento adquirido em um determinado ponto do currículo é essencial para a compreensão do que virá na sequência. Isso significa que, se um aluno não aprende as operações básicas, ele terá dificuldades para aprender conceitos mais complexos, como álgebra, geometria e trigonometria.

Com o objetivo de auxiliar os professores a terem à disposição uma variedade de atividades criativas, visuais e abertas, o Porvir, em colaboração com o Instituto Sidarta, responsável pelo Programa Mentalidades Matemáticas, compilou uma lista que você pode baixar gratuitamente.

Ensino fundamental 1

No ensino fundamental 1, a lista reúne sete atividades. Destacamos três delas como exemplo. Em “Desfile dos pés”, para 1o e 2o anos, as pegadas em um papel dão aos alunos a oportunidade de pensar de forma criativa sobre pares de números e suas somas.

Para turmas de 1o a 5o ano, a atividade “Atravessando um retângulo” explora conceitos de álgebra, geometria, grandezas e medidas enquanto estudantes são incentivados a explorar visualmente e criar caminhos em uma malha quadriculada. Ao traçarem diferentes percursos, os estudantes aplicam criatividade dentro das restrições propostas e, de forma colaborativa, compartilham dificuldades, estratégias de contagem e comparam suas soluções.

Se os seus estudantes de 3o e 4o anos estão com dificuldade para leitura, interpretação e representação de dados em tabelas de dupla entrada, gráficos de colunas simples e agrupadas, gráficos de barras e colunas e gráficos pictóricos, então vale acessar a atividade “Gráfico do emoji”. 

Aqui estudantes são desafiados a refletir sobre a mensagem transmitida pelo gráfico, registrando suas respostas a perguntas que abordam o que estão percebendo e imaginando. Importante notar que o gráfico foi intencionalmente desenhado sem a inclusão de números, incentivando a interpretação visual e análise subjetiva.

Ensino fundamental 2

A lista para estudantes dos anos finais do ensino fundamental inclui cinco atividades. Para quem acaba de chegar à nova etapa de ensino, “Procurando ½” mergulha nas frações. Com isso, é possível entender melhor o que significam parte/todo e quociente, equivalência, comparação, além das operações fundamentais de adição e subtração. 

“Quadrados e mais quadrados”, que pode ser adotada em turmas do 7o ao 9o ano, convida os alunos a explorar um padrão geométrico e compreender as diversas maneiras de identificá-lo. 

Em “Explorando expoentes”, alunos de 8o e 9o anos têm a oportunidade de refletir sobre a lógica por trás das regras dos expoentes, outra dificuldade bastante comum. Com isso, busca-se incentivar o entendimento profundo em vez de uma simples memorização.

Ensino médio

No ensino médio, a sugestão para os problemas mais comuns de aprendizagem trata de probabilidades, geometria e álgebra, em cinco atividades.

Um dos destaques é “Construindo formas”. Os estudantes trabalham juntos para moldar formas tridimensionais usando uma corda. O professor atua como cético, desafiando-os a justificar como têm certeza de que a forma criada atende às características específicas. A construção dessas formas complexas requer a colaboração de todo o grupo, enquanto argumentos convincentes são fundamentais.

Em “Riqueza mundial”, que trabalha álgebra, o professor questiona os alunos a respeito da distribuição global de riqueza. Incentive-os a criar uma lista, em seus cadernos, dos continentes a serem considerados, classificando-os da região mais rica para a menos rica.

A análise das porcentagens populacionais em cada continente revela um panorama desigual. Ao conectar esses dados, a turma pode visualizar como a representação local se alinha com a distribuição global. 

Fonte: Portal Porvir - Redação

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